Aquarela de
Ieda M. F. Dellandréa
Parceira,
parte,
partiu-se em duas
para ser não minha,
mas eu.
Não é,
não somos.
Eu sou – e não seu.
De mim mesmo ateu
creio no ela
que há em mim.
É mais que isto,
sou menos.
É tudo, inteira,
sou pequeno.
Agiganto-me nela,
reencarnação viva
vívida
vivaz
de quem não morreu.
Concomitante,
mesmo ausente
é a equação dominante
e presente.
Mais dizer não posso.
O resto,
o sumo,
o resumo,
o tudo
é nosso...
parte,
partiu-se em duas
para ser não minha,
mas eu.
Não é,
não somos.
Eu sou – e não seu.
De mim mesmo ateu
creio no ela
que há em mim.
É mais que isto,
sou menos.
É tudo, inteira,
sou pequeno.
Agiganto-me nela,
reencarnação viva
vívida
vivaz
de quem não morreu.
Concomitante,
mesmo ausente
é a equação dominante
e presente.
Mais dizer não posso.
O resto,
o sumo,
o resumo,
o tudo
é nosso...
Ilton Carlos Dellandréa
Porto Alegre, 29/03/2000
A imagem ilustrativa é uma aquarela dela, Ieda.
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